Em minha "curta" experiência de vida, vi que a vida em sociedade é um lixo, não sei usar outra palavra. Perdoem-me a palavra, mas só há gente louca, pqp.

Eu não agüento mais falar uma coisa, perguntar uma coisa, e o infeliz ficar mordido, responder como se eu tivesse perguntado ou lhe dirigida a palavra com inúmeros pressupostos.

Quanto mais você aprende na vida, ganha conhecimento, evolui sua retórica, e a medida que argumenta com as pessoas e passa a ver que você vive em um mar de ignorantes, que sempre fazem os mesmos apelos argumentativos, sem o menor respaldo e que sempre encontram-se aos montes e se apóiam mutuamente e o colocam para baixo.

E então você passa a achar que o problema é com você, e você é a pedra no caminho dos outros.

Também não conheço outro termo, a não ser "dom" para a auto suficiência.

Conheço um amigo há nove anos, que sempre foi auto suficiente. Eu achava que ele era louco, na minha infância.

Agora, apenas penso que o "dom" do mesmo, se aflorou antes que o meu.

Pratico muita  e autocrítica, não tenho experiência profissional alguma na área (acho que nem existe profissional pra isso ... hahahha), mas apenas aplico a lógica.

Este é meu desabafo e definição para a auto suficiência, e ainda que se pareça, não é uma cartinha virtual de uma louca !!!
Por Mário Quintana

(Um amigo leu este texto no final de semana e eu achei simplesmente apaixonante e realista (o que condiz com o título). Vale a pena ler ! Os grifes em amarelo são as partes que mais gostei)



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...