Todos os dias alguma mulher recebe alguma cantadinha ridícula de algum homem retardado que acha que mulheres são máquinas de reprodução que cuidam do corpo para expô-lo na rua.
Todos os dias alguma mulher recebe alguma esculhambação de algum homem retardado que acha que mulheres possuem um padrão de beleza que deve ser seguido senão a mulher não deve sair na rua.

Não sei o que é pior:
Ser chamada de "gostosinha", "cheirosinha" por um estranho (geralmente feio) ou ouvir coisas como "volta pra goiaba".

Tem homens que sao intragáveis. Tem uns que da vontade de bater com um taco de baseball.

A mulher está andando na rua e a criatura torce o pescoço à la O Exorcista para acompanhar a bunda que caminha. Quando não solta um "nossa" quando passa.

Mas sabe, eu sei por que isso acontece. É por causa dessas filhadaputinhas que andam na rua com micro roupas se expondo ou que se esfregam nos homens nas festas para alertar que estão no Cio. Os homens pensam que todas as mulheres são assim. Eles devem achar que nenhuma mulher se dá o devido respeito.

Eu acho isso um absurdo. Eu simplesmente tenho nojo, asco, repugno quando me olham na rua como se eu fosse um frango assado rodando naquelas máquinas de boteco num sábado de manhã.

Por que eu me dou o devido respeito. Eu ainda acredito em alguns valores morais que deveriam me permitir andar sem me sentir constrangida por que algum macho de meia idade não consegue se controlar.

Eu não sou uma dessas garotinhas que se vestem de Rebelde (RBD) na rua para chamar a atenção. Meus hormônios estão em perfeito equilíbrio com o meu orgulho feminino. Eu sou sensual com quem eu quero e quando eu quero. Não no centro no final do expediente pra macho necessitado.

Por culpa dessas , nós, mulheres que se dão o devido respeito, somos "obrigadas" a agüentar esse tipo de atitude. Eu não sei o que eu odeio mais, elas ou eles.

Hoje em dia é praticamente impossível uma mulher, relativamente bonita não pode andar na rua desacompanhada que logo vêm os olhares, aqueles olhares que te comem só de ver, as insinuações e as tiradinhas "cômicas".

Os homens (os nojentos e asquerosos) jamais aprenderão a respeitar a mulher. E essas mulheres que não se dão o devido respeito alimentam esse tipo de atitude que tanto me enerva. Elas gostam disso.

Eu não.
O grande problema de não seguir coerencias é ser taxado de louco, doido, caótico e etc. Eu mesma sou uma pessoa que tenta sempre ser livre do eu de ontem (e que batalha ardua, e nem sempre queremos abrir mão de certas caracteristicas nossas, mas lutando quem sabe…) amar coisas diferentes a cada novo sol.
Sem muitos padrões repetitivos de comportamento, e ao mesmo tempo em que se é livre, você deve arcar com as consequencias de ser sempre (ou tentar) ser um “Coringa”, as pessoas não sabem muito bem o que esperar, e geralmente não reagem bem… não te tratam com leveza, mas com receios…
As que te conhecem até tentam compreender de certa forma que no seu descontrole, existe algo de bom… e sabem que podem confiar.Mas são poucas as pessoas que conseguem interagir desta maneira, a grande maioria gosta dos padrões, eles dão segurança, e com essa pseudo-segurança eles “sabem” como se relacionar.
Verdade seja dita, uma roupa diferente, um tom de voz raro,um estilo proprio, um ponto de vista diferente, opiniões formadas, uma indecisão, um blog sobre relacionamentos lucidos (hehehehehehe) e um punhado de olhos de estranheza ao teu redor…
A boa e velha zona de conforto, vc briga, pisa, grita, mas ela está ali.. te dizendo até onde vc pode ir, e num dia qualquer vc resolve que as suas regras não podem domina-lo, e que é vc quem faz as regras, vc se surpreende, e sem ver como aconteceu fez algo que não esperava.

me chamem de louca… como já dizia o Raul Seixas “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”. Pois ninguém consegue ser livre sem ter um pingo de loucura.
Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida. Tem muita coisa dentro de você? Então jogue essa porra de identidade fora e senta aqui. Pára de falar da rave. Da viagem. Das 200 horas que ficou sem dormir ouvindo tuntztuntz. Ok, pode falar! Mas seja breve. Eu quero saber sobre você. VOCÊ! Você não é só uma festa, uma foto de orkut, um carro bonito que te custa caro. Você não é só um i-phone, uma tv de plasma, uma notícia barata de jornal. VOCÊ É GENTE! E gente sente. Gente ama, sofre, sente sono. E tem medo. EU TENHO MEDO. Eu, na verdade, tenho muitos medos. E um deles é que as pessoas virem apenas uma IMAGEM. Não para os outros (que se fodam os outros!), mas para si mesmo. Meu Deus, aonde vamos parar? Antes que a conversa se estenda, quero esclarecer logo. Não sou hipócrita, veja bem. Também adoro um auê, uma frescurinha... Tenho um ego chato que apaga fotos em máquinas alheias. Fico emburrada se a calça jeans não entra. Brigo cá com meus defeitos (que são caros, fartos e meus). E acho que todo mundo também. Mas o que vim dizer hoje não é isso. Ou melhor, é sim. O que eu quero falar na verdade é que: A GENTE PODE SER BEM MAIS QUE ISSO. Que tal preocupar-se um pouco mais com SER do que com o TER, nem que seja pra variar? Me conte suas viagens, me mostre sua história, mas seja sincero: você detestou aquele lugar que todo mundo ama! VOCÊ ODIOU, na verdade. Então pra quê dizer que foi uma viagem “do caralho” e colar aquelas fotos com aquela gente cretina bem no meio do seu album? Não precisa fazer linha comigo, nasci desalinhada, você sabe. Lembre-se de quem você era, DE QUEM VOCÊ É. (Você se lembra?). É sua essência, tudo o que há por trás desse sorriso... É minha gente. Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido. Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.
Mas, vamos dar um desconto pra nós mulheres. Esses contos de fada não foram frutos da nossa imaginação, mas histórias que foram embutidas nas nossas cabecinhas ingênuas desde que éramos as princesinhas-do-papai. Que mundo vamos criar nas nossas lindas cabecinhas vendo a Gata Borralheira, Branca de Neve, Chiquititas, e quem diria, até nos dias de hoje esses filminhos da Xuxa em Sonho de Menina… quanta idiotice que enfiam nas nossas pobres cabecinhas, quanta fantasia de faz-de-conta, quanta cultura inútil, pra não dizer negativa e prejudicial à uma boa formação psicológica das mocinhas.
Mas falemos de coisas agradáveis, não de príncipes ou ogros, mas desses homens notáveis, sabidamente maduros, experientes, vividos, resolvidos, que sabem o que querem, de onde vieram, onde estão e pra onde vão, justamente por saber que é mortal, e por isso trata de viver de forma autêntica, plena e verdadeira… fazem suas escolhas e assumem o que fazem!!!
O homem sabidamente maduro é aquele que tem consciência do seu charme mas sabe que não precisa usar os outros para se auto-afirmar, sabe ser forte e também ser sensível. É esperto, sabe bem o que dizer, o que fazer, a hora certa de dizer, quando calar e tem paciência. Sabe cativar, sabe conquistar sabe ser presente sem precisar se mostrar. Troca a quantidade pela qualidade o que, cá para nós, sai ganhando de longe!
A mulher que conseguir conhecer e reconhecer o homem maduro, terá ao seu lado um companheiro de todas as horas, um apaixonado romântico, um amante paciente e eficiente, um amigo, um confidente, um homem cheio de surpresas, que pode chorar junto de um filme triste, como pode chorar ao reconhecer sua culpa por uma decisão errada. Sabe ser humilde ao pedir perdão, mas também sabe fazer por merecer e não mais trair a nossa confiança.
Príncipe nunca mais; eu quero mais é um simples mortal que sabe como ser encantador! Somos nós mulheres, demasiadamente exigentes? Sempre recebo esta crítica dos meus amigos. Ao que respondo: não exijo nada além daquilo que cobram de mim…
Eu comigo aqui, com meu humilde conhecimento, digo-lhes a todos, a toda essa geração de homens e mulheres de hoje:
- MULHERES DE RESPEITO: busquem sim, a igualdade de direitos (eu disse de direitos e não de inversão de valores), mas sem jamais perderem sua dignidade de MULHER!
- HOMENS DE RESPEITO: é muito simples… respeitem as mulheres, e… enfatizando, serão recompensados!
e aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a Música.” Nietzsche

Sei lá… acho que é tudo uma questão de ponto de vista… ainda não estou naquela idade na qual, segundo o Indiana Jones, a vida deixa de dar e começa a tirar. Mas ja tenho 25 (quase 26) e sou mais eu.
Hoje sou eu quem determino onde vou gastar meu suado dinheirinho e já passei da fase em que a gente faz uma força danada pra fingir que gosta daquilo que “ele” gosta. Suporto ficar longos períodos em silêncio sem ficar procurando o que falar.
Posso até confessar sabendo que vou ser chamada de brega, que gosto de uma ou outra canção do Fábio Junior ( não todas, por também já ia ser demais…).
As vezes tento entrar na onda esportista e já falei que meus acessórios esportivos já dariam pra fazer um bom comercial! Mas, se alguém me vir correndo por aí, pára e ajuda! Que se não for cachorro, com certeza é ladrão…
Estou de bem com a vida.
Posso olhar no espelho e não vejo mais apenas indiscrições.
Acho que faço um tipo.
Descobri que não vou morrer de celulite, que não serei eleita miss Brasil nessa encarnação (Quem sabe na próxima ... rsrs).
Que Femproporex não substitui boas risadas, que gosto de dançar onde eu possa mover os cotovelos sem machucar ninguém, que quem tem bulemia, anorexia e outras “ias” da vida, na verdade tem é baixa estima…
Hoje sei que quando uma relação amorosa se acaba, dói sim mas ninguém morre disso. E aliás, tem que acordar bem cedo no dia seguinte pra continuar na batalha por que senão a vida acaba atropelando a gente.
Também sei que meus heróis Não morreram de overdose; e que a maioria das qualidades indispensáveis no homem ideal, são aquelas que ele demonstra quando fala e não outras coisas mais.
E acho que no fundo, no fundo, eu não sou mais uma daquelas mocinhas de antigamente, perdida entre esperanças e sonhos, esperando pelo beijo do galã no fim do filme…
Mais sim uma que “desistiu de ser vento já que finalmente aceitou a sua natureza de tufão”.
Enfim, posso dizer com convicção:

“Vida, não me deves nada.
Vida, estamos em paz”
Enquanto os cães ladram a caravana passa...

Sim, eu sei que é ferro na boneca saber que estão te malhando.
Já parou para pensar que se não fosse por você, estas pessoas nem teriam o que fazer da vida?

É, ia faltar assunto, minha filha. Já imaginou o que seria da vida daquele colega que tem uma vidinha tão medíocre, que vai para casa, janta, assiste a novelinha e depois vai dormir cedo para não perder a hora? Então, será que nunca se tocou que a maneira de fazer com que sua vida seja menos deprimimente é fazendo de você seu bode expiatório?

E pra quê perder seu tempo tentando mudar a imagem que este tipo de gente faz de você?
Esse tipo de gente não quer saber da verdade, para eles não interessa ver que é uma garota legal, que trabalha, etc ... apenas o que eles querem ver é que importa. E pode ter certeza que no dia em que chegar bêbada em casa, eles vão saber até a marca da cerveja que bebeu e quantas vezes vomitou na sarjeta.

Se você arrumar um belo de um emprego, mesmo diante de seu sucesso, vão dizer que só conseguiu por isso ou por aquilo. E vão até arrumar testemunhas, porque se é para difamar, tem que mentir que conhece um "primo de uma prima sua, que conheceu um cara, que é irmão do porteiro de fulano, que jura que sabe disso ou aquilo ...
E se passar em primeiro lugar em um concurso público é porque os outros concorrentes eram todos burros, claro!

Então, já que você sempre será motivos de comentãrios maldosos, nada melhor do que fazer de tudo para que eles morram de inveja e ódio por causa do seu sucesso.
Não se sinta mal por isso, lembre-se que muito mais importante que o ódio é o amor que recebe de quem realmente vale a pena na sua vida. Oras, se o papai e a mamãe te amam, se os amigos te adoram, então é isso que importa. Afinal, como digo e repito: meus amigos são minhas escolhas, jamais o contrário.

Mas é lógico que existem aquelas pessoas "boazinhas", que só querem saber um pouco como vai sua vida, não é mesmo?

Nossa, mas chega a me doer o coração diante de tanto interesse...Mas, sabe o que eu faço quando encontro com gente que "adora" saber da minha vida?
Não digo absolutamente nada do que elas querem ouvir.
E faço isso sem perder a classe, na maior educação - claro que sem o mesmo sorriso "cativante".
"Oi, eu fiquei sabendo que você saiu sabado... E eu respondo, "É, eu saí sabado", assim mesmo, economizando ao máximo nas palavras. E dá para perceber a angustia nos olhares, na base do "Só isso? Conta mais". Só que eu me mantenho firme e fica aquele vazio entre nós..."E a sua amiga, como ela está?" E eu continuo castigando: "Bem"..."Ela foi com você ?" Sim, ela foi...
Nossa, mas dá pra sentir a raiva que sentem fluindo dos olhares, em meio ao sorriso amarelo!!!

Afinal, como vovô já dizia:

Gosta de cuidar da vida alheia?
Então compra um gato que já vem com sete vidas...
Quando a gente nem chega a pedir demais

O que anda ficando meio comum na minha vida são os processos de desapaixonização. Não sou de me apaixonar fácil, mas quando acontece, geralmente acho que vai durar. A minha paixão e a do alheio. Mas deve ter algo de errado com os anjos responsáveis por fazer esse esquema funcionar legal. Porque além de eu vir me enganando com a durabilidade, tenho me enganado também com o alheio.
Não é que as paixões não tenham sido medianamente correspondidas, mas sempre tem ocorrido de eu chegar (cedo demais) naquele ponto: “puxa, isso não vai dar certo (de novo), acho melhor esquecer, deixar pra lá, parar de procurar.” Pra coisa ir passando mesmo, sabe, até cair no esquecimento e virar só lembrança (dessa forma contraditória mesmo). Só ex-paixão. Isso é realmente um saco. Estaria eu me tornando uma vítima das minhas próprias escolhas?
Na verdade, o pedido que eu jogo pro infinito não é o de um marido, correto, que queira comigo constituir uma família, que queira se mudar para uma cidade tranqüila no interior, que queira ter um cachorro, um jardineiro, etc. Não estou pedindo um cara com uns cinco anos a mais do que eu, empresário financeiramente estável. Não estou escolhendo vestido de noiva nem músicas que quero ouvir tocar na igreja no dia mais importante da vida de uma mulher. Nada disso, não estou pedindo nada disso e posso afirmar. Não tenho vontade nenhuma (ainda) de ser mãe (e como poderia, aliás?). Não quero morar no interior. Não quero marido, correto ou incorreto.
O que eu peço? Peço alguém que dê liga, que faça surpresas. Que ligue de madrugada, que apareça naquela noite boba de terça-feira, em casa, ou um chopp, no bar. Que me grave um CD, que goste do meu cabelo de qualquer jeito, que goste de Chico Buarque (ou que seja o Chico Buarque). Que dê risada das minhas bobeiras e que faça algumas pra eu poder rir também. Que tenha o meu swing , ou que chegue o mais próximo possível dele, pra também não perder as tais surpresas. Que me acarinhe tanto quanto ou mais do que eu a ele. Nunca menos. Que me leve, que me busque, ou que vá comigo. Que deixe eu dirigir o seu carro. Que faça os bons momentos se repetirem. Que não tenha pressa, nem medo.
E isso parece ser pedir demais. Talvez seja mesmo. Porque eu nem chego a ter tempo de pedir, quando me encontro no primeiro estágio da desapaixonização, que vai desde a doação de CDs até a exclusão do nome dele do celular e do Messenger, pra não cair em tentação.
E assim a vida corre. Entre paixões, ex-paixões, perda de peso, aumento de peso. É que toda vez que eu começo a comer bem de novo, e começo engordar, percebo que o processo de desapaixonização foi bem sucedido. E aí já é hora de me apaixonar de novo. Puxa, que vida dura essa. A cada processo de desapaixonização eu vou perdendo um pouco a crença de que paixão vira amor. Ou vira simplesmente uma paixão que durou. Que não precisou ser abortada antes da hora, porque eu percebi, cedo demais, que aquilo ia acabar não funcionando.
E a capacidade do auto-entusiasmo

Eu vinha de uma fase muito animada. Estava curtindo, vivendo naquele universo paralelo bom demais, local em que nos transformamos, por curto porém valioso espaço de tempo, em não se preocupar em acordar cedo depois de uma balada numa quinta-feira.
Aí, certo dia, desanimei. É que às vezes a gente fica assim por causa de hormônios, às vezes por causa do trabalho e às vezes por qualquer outra coisa que simplesmente não sabemos de onde vem. Fui dormir meio puta com as coisas, comigo, com os outros. Mas... acordei cedo e voltei a mim. É que há alguns meses desenvolvi uma forma muito bem sucedida de não deprimir: descobri que sou eu mesma a pessoa com maior capacidade para me animar.
Temos uma capacidade de auto-entusiasmo gigante, mas pouca gente sente e/ou sabe disso. O que precisamos desenvolver é o melhor jeito de promover isso. Nem que seja pra sonhar com um projeto super pro futuro, como uma viagem legal, uma reforma na casa (ou na vida mesmo) ou um trabalho novo.
Acho que tudo que eu invento de fazer na minha vida tem uma relação com essa coisa de eu precisar viciadamente de auto-entusiasmo (faculdade , curso de algo, etc). Não são, por exemplo, as minhas amigas que me entusiasmam pra sair; sou eu quem fica entusiasmada comigo mesma por saber que há a possibilidade de um programa divertido com elas, porque eu o batizo como divertido desde o instante em que ele nasce. Só de saber que tenho um programa marcado pra um dia X, isso já me dá um entusiasmozinho. Já quando eu não estou no pique, fico entusiasmada com a idéia de passar na vídeo locadora, pegar um filme e assisti-lo sozinha em casa, comendo pipoca doce. Senão, sento à frente do computador. Lá sim há um mundo infinito. Redecoro minha página no Orkut, investigo as páginas alheias, faço download de músicas, escrevo textos como esse aqui.
Enfim, isso tudo. Quando a gente não tem essas coisas que a gente mesma faz por nós a vida fica meio chata. Ontem, quando fiquei desaminada por estar assistindo a novela Paraíso (que péssimo isso) e suas historias de amor sem fim, com minha amiga, deitada no tapete e cobrindo a minha orelha com o cabelo por causa do frio, pensei nos vários motivos pra estar daquele jeito, tão jururu. Várias coisas, sabe? Enfim ... não quero citar agora !
Mas, mesmo com tudo isso, não posso reclamar de desânimo. Minha vida é boa, tenho um bom emprego, faço sempre o que tenho vontade. Minhas amigas são fofas, minha família é mil. Meu cabelo, apesar deu não preocupar muito, está hidratado, brilhante. E eu sempre posso ficar bêbada com uma garrafa de vodka e ouvir música até tarde na minha casa, ou até mesmo no meu serviço.
Não me deixo desanimar. Provavelmente quando acontece é só hormônio mesmo, mas não deixo mesmo assim. Penso no cachorro que um dia eu quero ter, em outras habilidades que tenho e que poderia usar na vida, em fazer aula de qualquer coisa, em cozinhar, em decorar meu quarto, em fazer cursos, em criar novos modelos com as roupas eu já tenho, em fazer caminhada com as amigas, em escrever, qualquer coisa, qualquer coisa que pintar na cabeça.
Isso é o auto-entusiasmo. Esse é o meu auto-conselho. É a minha forma de viver bem. Bem comigo mesma e bem com o mundo !

Mulheres inteligentes e caras pra lá de babacas

(porque, às vezes, a gente fica seriamente burra?)


Toda mulher que se preza já se apaixonou por um babaca.
Gente, falo por mim mesma, não existe coisa pior do que, depois de tudo, vc saber q tão babaca quanto o cara foi você ... Putz.... A gente sente vergonha, vergonha da gente mesma. A gente que é inteligente descobrir depois de tempos o quanto fez papel de idiota, sim ... dá vergonha !

Mas como se diz a minha amiga ... não existe inteligência, amor próprio, e nem nada que detenha isso. Infelizmente é verdade, todas nós sim, vamos passar por isso !

A história é quase sempre a mesma, o final também. A gente conhece um cara, ele se mostra doce, maravilhoso e bem-resolvido. A gente – encantada – guarda a intuição no fundo da gaveta, veste o melhor decote (e o melhor sorriso) e sai linda, leve e solta para mais um capítulo cheio de frases mal-contadas, celular desligado e eventuais sumiços. Verdade seja dita: a gente sente que tem alguma coisa errada, mas acaba fazendo vista grossa. E acha que está sensível demais, exigente demais, desconfiada demais. E deixa rolar. O resultado? O cara te enrola, te pede desculpas. Depois vacila de novo ...


Meninas, estou escrevendo esse texto para eu mesma decorar. Imprimir. E nunca mais esquecer. A gente não pode sair por aí perdendo nosso tempo com esses babacas. Chega de desculpar tanto, de tampar o sol com a peneira. Quando um cara REALMENTE está afim de você, ele vai até o inferno por você. Essa verdade ninguém me tira. Não tem trabalho, família, futebol, amigos, crise existencial, nem celular sem bateria que façam com que ele – caso tenha educação e a mínima consideração – não tenha tempo de dizer um simples “oi”. Isso não é pedir muito, concorda? O cara não precisa dar satisfação a toda hora, te ligar várias vezes por dia, isso é chato e acaba com qualquer romance. O que eu quero dizer é que mulher precisa de carinho. Atenção. E uma sacanagem bem-dosada. Se o sujeito vive brincando de esconde-esconde, não responde lindamente suas mensagens, não te chama pra sair com os amigos dele e nem tenta te agarrar quando você diz que está com uma lingerie de matar por debaixo da roupa – minha amiga – o negócio está feio. Muito feio. Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias. Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber TUDO o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis. Quando eles querem uma coisa, não há nada – nem ninguém – que os impeça. Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te ligar, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas pra erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara babaca sempre dá pistas de que é babaca. Só não enxerga, quem não quer.


Você minha amiga, conhecida, colega e além de tudo mulher INTELIGENTE, que leu este texto com certeza se identificou... e fique sabendo que não foi a primeira e nem será a última. É fato ! Sabe pq ? Simplesmente pq existem muito mais cara babaca por aí do que mulher inteligente ... Então colegas ... estamos sim, sujeitas a nos deparar sempre com este tipinho, e só vir a descobrir isto depois.

A mulher que é burra (q me desculpe), não passa por isso, sabe pq ? Simplesmente pq ela não percebe gente ... ela está aí disponível no mercado. É justamente ela que o nosso "amigo" babaca usa (isso mesmo, USA) pra ficar cada dia mais idiota. E quer saber mais ? Elas adoram isso ... E se acham além de tudo a última bolacha do pacote. hahahahhahaha

Ela é futil, e assim como o babaca, ela quer te impressionar. Mas p mim esse joguinho não funciona, nem nunca funcionou. Eu categóricamente, coloco um lacinho de fita nele e entrego de presente a ela. E quer saber mais ? Que faça bom aproveito .... Em gênero, número e grau.


Parte deste texto dou o devido crédito à Fernanda Mello.



É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e - quem quiser - que me deixe assim. Tenho dois pares de asas, um desejo infinito no peito e um lado que não se cala. Sou guerreira. Sou leonina. Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço (de um jeito meio manhoso, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!