e aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a Música.” Nietzsche

Sei lá… acho que é tudo uma questão de ponto de vista… ainda não estou naquela idade na qual, segundo o Indiana Jones, a vida deixa de dar e começa a tirar. Mas ja tenho 25 (quase 26) e sou mais eu.
Hoje sou eu quem determino onde vou gastar meu suado dinheirinho e já passei da fase em que a gente faz uma força danada pra fingir que gosta daquilo que “ele” gosta. Suporto ficar longos períodos em silêncio sem ficar procurando o que falar.
Posso até confessar sabendo que vou ser chamada de brega, que gosto de uma ou outra canção do Fábio Junior ( não todas, por também já ia ser demais…).
As vezes tento entrar na onda esportista e já falei que meus acessórios esportivos já dariam pra fazer um bom comercial! Mas, se alguém me vir correndo por aí, pára e ajuda! Que se não for cachorro, com certeza é ladrão…
Estou de bem com a vida.
Posso olhar no espelho e não vejo mais apenas indiscrições.
Acho que faço um tipo.
Descobri que não vou morrer de celulite, que não serei eleita miss Brasil nessa encarnação (Quem sabe na próxima ... rsrs).
Que Femproporex não substitui boas risadas, que gosto de dançar onde eu possa mover os cotovelos sem machucar ninguém, que quem tem bulemia, anorexia e outras “ias” da vida, na verdade tem é baixa estima…
Hoje sei que quando uma relação amorosa se acaba, dói sim mas ninguém morre disso. E aliás, tem que acordar bem cedo no dia seguinte pra continuar na batalha por que senão a vida acaba atropelando a gente.
Também sei que meus heróis Não morreram de overdose; e que a maioria das qualidades indispensáveis no homem ideal, são aquelas que ele demonstra quando fala e não outras coisas mais.
E acho que no fundo, no fundo, eu não sou mais uma daquelas mocinhas de antigamente, perdida entre esperanças e sonhos, esperando pelo beijo do galã no fim do filme…
Mais sim uma que “desistiu de ser vento já que finalmente aceitou a sua natureza de tufão”.
Enfim, posso dizer com convicção:

“Vida, não me deves nada.
Vida, estamos em paz”

0 comentários:

Postar um comentário